25 de agosto de 2011

Saber-se no aqui, sozinho, de mãos dadas



Torna-nos a morte mais delicados e preciosos. E das mortes que morremos, peixes e serpentes abandonadas na memória, somos sempre estranhos àquilo que despedimos. Não há sentimentalismo. Tudo é falível e fatal. Todo sacrifício jamais poderá senão se concentrar no presente, no ato de herói ou de derrota, pois não é menos estranha a loucura que consagra um esforço que ninguém estimula? Profundo é o que nos envolta no vazio e claridade. De que nos adianta buscar a Verdade se não queremos a pureza dos atos concretos, na observação concreta, na sensibilidade concreta?

1 Comentários:

Blogger João Ferreira Dias disse...

Queria tanto escrever assim, amigo.

Grande abraço deste lado do pseudónimo.

26 de agosto de 2011 às 10:33  

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