27 de agosto de 2011

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« Essas rosas sob minha janela não fazem referência a rosas anteriores ou melhores: elas são pelo que são » — Ralph W. Emerson

De tudo quanto passa e fica, doce aquele que se rende. E por não saber o que dizer, jura por sinais que se ampliam e dissipam. Consciente de si, em busca de uma língua que se oculta e o determina, sobre si mesmo os caminhos se revelam e se sucedem. Em si mesmo nasce o começo e o fim, sendo livre em meio à pureza irregular da harmonia. Qual a natureza da experiência, dos afetos pensados e amores sentidos? Qual força ou imprudência revelar-nos-ia o amor? Em tudo há seu oposto e afirmação. Tudo obedece uma mesma lei e destino. Nada lhe é alheio. Cada grão, toda individualidade e cosmo sobrevivem a um mesmo hino cantado. E por um breve momento temos a visão de campos e homens entardecidos.

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