5 de janeiro de 2011

A vertigem

O tempo sopra-me às árvores num tempo lento, o mais lento dos tempos. A carne é escura como o céu, crescido no que persiste não morrer. E é espantoso pensar sobre a maré que afasta-me do chão entre tantas ruas e ventos de verão. Mas ele é sempre o mesmo, algo qualquer que não apodrece, que não morre porque não vive. Eu sim. E sou apenas um clarão, um sonho entre tantos amontoado. Sei que vivo e preciso sentir a terra com a velocidade da alegria.

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