3 de dezembro de 2010

Danças sinfônicas

Reintegra-me à existência poética o caminhar entre livros. Exposto entre gentes e histórias cujo nascer à perpetuidade multiplica-se no pó dos meus interesses, sinto, nas longas e solenes prateleiras, algo que não apenas sopra-me à consciência, mas a todos os sentidos de minha sensibilidade. Sou aquilo que toco, sinto e concentro em meus olhos. E lentamente, sobre a textura das páginas, adenso minha vida àquela de quem estou a ler. Faço das experiências alheias, sem qualquer pudor, a citação do meu próprio viver.

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