28 de novembro de 2010

O homem e o absurdo

Apenas a busca da verdade afasta-nos da lucidez. Qual absurdo, se não a própria liberdade, recomendaria aos nossos atos a verdadeira equivalência dessas ações? O homem a caminhar sob o signo da absurdidade apenas restitui às suas experiências o desdobramento da escolha. As atitudes, a virtuosidade, a proibição: nada disso serve para julgar a conduta absurda — somente as circunstâncias possíveis que perseguem o homem e a indeterminação que legitima ou oblitera seu futuro.

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