«Concert Music for Brass and Strings», Paul Hindemith
As composições de Paul Hindemith são verdadeiros afrescos líricos. Com nítida influência das inovações contrapontística de J. S. Bach, seu estilo poderia ser classificado como neo-clássico. Ressalte-se que, se por neo-classicismo remetemo-nos a Stravinsky, muito pouco Hindemith dele se aproxima, salvo quando da orquestração das suas «Metamorfoses sinfônicas sobre temas de Weber», onde podemos encontrar uma harmonia “temperada” com algumas dissonâncias.
No computo geral, suas composições, diferentes do mestre russo, não caminham para a politonalidade. Ao contrário: são obras marcadas, num primeiro momento, pelo acento romântico; depois pelo expressionista. Em ambos os casos, Hindemith permanece dentro do sistema tonal, quer dizer, com presença do centro tônico dominante. O resultado de todo esse processo de influências pode ser sentido nas oito composições de «Kammermusik», pensadas entre os anos de 1921 e 1927.
No vídeo abaixo, todavia, podemos entender a faceta moderna de Hindemith, pois os seus «Concert Music for Brass and Strings» são bem característicos quanto à estruturação de algumas das suas peças mais importantes: início da obra no campo tonal; depois, lentamente, há o acréscimo de algumas dissonâncias. Então, para resolver essas polarizações, Hindemith volta ao sistema tonal, fazendo-o, porém, de maneira harmônica divergente daquela do início do concerto.
No computo geral, suas composições, diferentes do mestre russo, não caminham para a politonalidade. Ao contrário: são obras marcadas, num primeiro momento, pelo acento romântico; depois pelo expressionista. Em ambos os casos, Hindemith permanece dentro do sistema tonal, quer dizer, com presença do centro tônico dominante. O resultado de todo esse processo de influências pode ser sentido nas oito composições de «Kammermusik», pensadas entre os anos de 1921 e 1927.
No vídeo abaixo, todavia, podemos entender a faceta moderna de Hindemith, pois os seus «Concert Music for Brass and Strings» são bem característicos quanto à estruturação de algumas das suas peças mais importantes: início da obra no campo tonal; depois, lentamente, há o acréscimo de algumas dissonâncias. Então, para resolver essas polarizações, Hindemith volta ao sistema tonal, fazendo-o, porém, de maneira harmônica divergente daquela do início do concerto.
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