Polemos
Pensar em desalinho, como se tristes fossem todos os esforços e abdicações, repuxa o manto das diferenças porque ampla a natureza e diminuto o homem. Ali onde casa a perfeição – num encaixe acabado de arranjos espontâneos – vemos leis porque às leis estamos sujeitos. Mas nada há ali que aparente qualquer mando de ordenação que não aquele decorrente da sua própria constituição. No Verbo não havia concordância; apenas uma luta indisponível poderia aparar os contornos dissonantes.
Lá o tempo é senhor, mas para o homem isso nada importa; pensa ele apenas nas diferenças e naquilo que distancia-o da união; isso separa-o da verdadeira natureza – e a justificar tamanha pequeneza de espírito criou ele o justo. Mas aquele confronto é fenômeno inelutável e primordial.
Se ele é inato à feição daquelas relações, o nosso justo se prende ao artificial e passageiro. Para a humanidade civilizada a desconsideração daquele embate é um luxo necessário; e nisso, erroneamente, crer residir sua importância e diferenciação com a natureza que o cerca. Tolice, impossível se afastar: o mundo, afinal, é luta entre opostos.
Lá o tempo é senhor, mas para o homem isso nada importa; pensa ele apenas nas diferenças e naquilo que distancia-o da união; isso separa-o da verdadeira natureza – e a justificar tamanha pequeneza de espírito criou ele o justo. Mas aquele confronto é fenômeno inelutável e primordial.
Se ele é inato à feição daquelas relações, o nosso justo se prende ao artificial e passageiro. Para a humanidade civilizada a desconsideração daquele embate é um luxo necessário; e nisso, erroneamente, crer residir sua importância e diferenciação com a natureza que o cerca. Tolice, impossível se afastar: o mundo, afinal, é luta entre opostos.
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