28 de outubro de 2010

O Mundo está do lado de fora

Os dias oprimem-me. Tempo, o velho tempo mais uma vez. Músicas, parques e gentes estão para ser conhecidos, vividos, incorporados. Nunca ignorados sobre a mesa, esquecidos numa falsa memória de negligência. E agora, quando tudo de humano parecia refutado, ele chega para conceder a apreciação das necessidades banais da vida. Como são belos esses mistérios do mundo. Sempre tão perenes que parecem inéditos a cada fatalidade, a cada instante de contingência e observação.

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